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Demissão humanizada ou desumanizada?

Foto do escritor: deborabertolladeborabertolla

A demissão é um momento difícil tanto para o empregador quanto para o empregado. Ninguém gosta de dar ou receber uma notícia ruim, ainda mais quando envolve o fim de um vínculo profissional e a perda de uma fonte de renda. Por isso, é importante que esse processo seja feito com respeito, transparência e empatia, buscando minimizar o impacto negativo na vida do trabalhador e na imagem da empresa.


Mas o que é uma demissão humanizada? E como ela se diferencia de uma demissão desumanizada? Neste post, vamos explicar esses conceitos e dar algumas dicas de como conduzir uma demissão de forma ética e responsável.

O que é uma demissão humanizada?


Uma demissão humanizada é aquela que leva em conta os sentimentos e as necessidades do empregado, além dos aspectos legais e burocráticos. Ela busca preservar a dignidade, a autoestima e a confiança do profissional, reconhecendo o seu valor e o seu potencial. Além disso, ela oferece apoio e orientação para que ele possa se recolocar no mercado de trabalho, seja por meio de programas de outplacement, coaching ou indicações.

Uma demissão humanizada também beneficia a empresa, pois evita conflitos, processos trabalhistas, desmotivação da equipe e danos à reputação. Ao tratar o empregado com respeito e gratidão, a empresa demonstra que se preocupa com as pessoas e que tem uma cultura organizacional positiva.


Como fazer uma demissão humanizada?

Para fazer uma demissão humanizada, é preciso seguir alguns passos:


- Planejar com antecedência: a demissão deve ser comunicada ao empregado com pelo menos 30 dias de antecedência, salvo em casos de justa causa. Isso permite que ele se prepare financeiramente e emocionalmente para a mudança. Além disso, a empresa deve providenciar todos os documentos e pagamentos necessários para evitar atrasos ou erros.

- Escolher o momento e o local adequados: a demissão deve ser feita pessoalmente, em um ambiente reservado e tranquilo, sem interrupções ou pressa. O ideal é que ela ocorra no final do expediente ou no último dia de trabalho, para evitar constrangimentos ou exposição desnecessária.

- Ser honesto e claro: a demissão deve ser explicada de forma objetiva e sincera, sem rodeios ou falsas esperanças. O empregador deve informar o motivo da decisão, seja ele econômico, estratégico ou de desempenho. Ele também deve reconhecer os pontos positivos do empregado e agradecer pela sua contribuição à empresa.

- Ouvir e acolher: a demissão pode gerar reações diversas no empregado, como tristeza, raiva, frustração ou alívio. O empregador deve estar preparado para lidar com essas emoções, ouvindo com atenção e respeito o que o empregado tem a dizer. Ele também deve oferecer apoio emocional e prático, indicando os recursos disponíveis para ajudá-lo na transição.

- Dar feedback e orientação: a demissão pode ser uma oportunidade de aprendizado e crescimento para o empregado. O empregador pode dar um feedback construtivo sobre os pontos fortes e fracos do profissional, destacando as suas competências e as áreas que ele pode melhorar. Ele também pode orientá-lo sobre como buscar novas oportunidades, atualizar o currículo, fazer networking ou se qualificar.

- Manter o contato: a demissão não significa o fim do relacionamento entre o empregador e o empregado. É importante manter o contato após a saída do profissional, seja para resolver pendências, enviar documentos ou recomendações, ou simplesmente para saber como ele está. Isso demonstra consideração e cordialidade.


O que é uma demissão desumanizada?

Uma demissão desumanizada é aquela que ignora ou desrespeita os sentimentos e as necessidades do empregado, focando apenas nos aspectos legais e burocráticos. Ela pode causar danos irreparáveis na vida do trabalhador, como depressão, ansiedade, baixa autoestima e dificuldade de recolocação. Além disso, ela pode prejudicar a empresa, gerando conflitos, processos trabalhistas, desmotivação da equipe e danos à reputação. Ao tratar o empregado com indiferença e desprezo, a empresa demonstra que não se preocupa com as pessoas e que tem uma cultura organizacional negativa.


Como evitar uma demissão desumanizada?

Para evitar uma demissão desumanizada, é preciso evitar alguns erros:


- Não planejar com antecedência: a demissão deve ser evitada ao máximo, sendo a última opção após tentativas de melhoria ou realocação do empregado. Caso seja inevitável, ela deve ser comunicada ao empregado com antecedência, para que ele possa se preparar. A empresa também deve cumprir todos os seus deveres legais e financeiros, sem atrasos ou erros.

- Não escolher o momento e o local adequados: a demissão não deve ser feita por telefone, e-mail ou mensagem, nem em público ou na frente de colegas. Ela deve ser feita pessoalmente, em um ambiente reservado e tranquilo, sem interrupções ou pressa. O ideal é que ela ocorra no final do expediente ou no último dia de trabalho, para evitar constrangimentos ou exposição desnecessária.

- Não ser honesto e claro: a demissão não deve ser feita de forma vaga ou ambígua, nem com mentiras ou desculpas. O empregador deve informar o motivo real da decisão, seja ele econômico, estratégico ou de desempenho. Ele também deve evitar críticas excessivas ou injustas ao empregado, que podem abalar a sua confiança e autoestima.

- Não ouvir e acolher: a demissão não deve ser feita de forma fria ou insensível, nem com pressa ou indiferença. O empregador deve estar preparado para lidar com as emoções do empregado, ouvindo com atenção e respeito o que ele tem a dizer. Ele também deve evitar humilhar, ofender ou ameaçar o profissional, que pode reagir de forma agressiva ou desesperada.

- Não dar feedback e orientação: a demissão não deve ser feita de forma abrupta ou definitiva, nem sem perspectivas ou alternativas. O empregador pode dar um feedback construtivo sobre os pontos fortes e fracos do profissional, destacando as suas competências e as áreas que ele pode melhorar. Ele também pode orientá-lo sobre como buscar novas oportunidades, atualizar o currículo, fazer networking ou se qualificar.

- Não manter o contato: a demissão não significa o fim do relacionamento entre o empregador e o empregado. É importante manter o contato após a saída do profissional, seja para resolver pendências, enviar documentos ou recomendações, ou simplesmente para saber como ele está. Isso demonstra consideração e cordialidade.


A demissão é um processo delicado que exige cuidado e responsabilidade por parte do empregador. Ao optar por uma demissão humanizada, ele preserva a dignidade e a autoestima do empregado, além de proteger a imagem e a reputação da empresa. Ao evitar uma demissão desumanizada, ele previne conflitos e processos trabalhistas, além de manter a motivação e o engajamento da equipe.


A demissão humanizada é uma forma de reconhecer o valor e o potencial do profissional, além de oferecer apoio e orientação para que ele possa se recolocar no mercado de trabalho. Ela também é uma forma de demonstrar respeito e gratidão pela sua contribuição à empresa.


Se precisar de um profissional que te auxilie nessa jornada, deixe os seus dados no link Entre em contato | Débora Bertolla que entraremos em contato!


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